Braulio Lorentz Do G1, em São Paulo
Em "Acústico na Ópera de Arame", novo disco de Fernando & Sorocaba, projeções mapeadas em 3D enfeitam o ambiente. Em entrevista por telefone ao G1, o parceiro de Fernando conta que a música que faz pode até ser simples ("Sofisticação em excesso é prejudicial para entender uma letra bonita"), mas a produção é mais audaciosa.
Outra traquinagem recente usada nos shows da dupla é uma bolha na qual o cantor anda pelo público, como o grupo de rock alternativo Flaming Lips já fez. "Custou só R$ 5 mil. O povo fica chorando porque tenho grana para comprar painel de led. Sacadinhas valem mais do que dinheiro", ensina Sorocaba, que é um dos maiores arrecadadores de direitos autorais do país, recebendo por suas composições dos sucessos interpretados pela própria dupla e também por outros artistas, como Luan Santana, para quem escreveu, entre outras, "Meteoro", a canção que consolidou a carreira do jovem cantor.
No novo CD-DVD, ele entoa versos sobre bebedeira, embora não consuma álcool. Mesmo assim, garante que suas "letras de pegação" têm prazo de validade. "'Paga pau' é uma música que veio, teve seu momento, mas enjoa", declara sobre o próprio hit. Leia a entrevista completa:
Fernando e Sorocaba lançam o disco 'Acústico na Ópera do Arame' (Foto: Divulgação/Fernando Hiro
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