quinta-feira, 8 de março de 2012

'Letras de pegação não vão durar', diz Sorocaba, que lança disco acústico

Braulio Lorentz Do G1, em São Paulo

Em "Acústico na Ópera de Arame", novo disco de Fernando & Sorocaba, projeções mapeadas em 3D enfeitam o ambiente. Em entrevista por telefone ao G1, o parceiro de Fernando conta que a música que faz pode até ser simples ("Sofisticação em excesso é prejudicial para entender uma letra bonita"), mas a produção é mais audaciosa.
Outra traquinagem recente usada nos shows da dupla é uma bolha na qual o cantor anda pelo público, como o grupo de rock alternativo Flaming Lips já fez. "Custou só R$ 5 mil. O povo fica chorando porque tenho grana para comprar painel de led. Sacadinhas valem mais do que dinheiro", ensina Sorocaba, que é um dos maiores arrecadadores de direitos autorais do país, recebendo por suas composições dos sucessos interpretados pela própria dupla e também por outros artistas, como Luan Santana, para quem escreveu, entre outras, "Meteoro", a canção que consolidou a carreira do jovem cantor.
No novo CD-DVD, ele entoa versos sobre bebedeira, embora não consuma álcool. Mesmo assim, garante que suas "letras de pegação" têm prazo de validade. "'Paga pau' é uma música que veio, teve seu momento, mas enjoa", declara sobre o próprio hit. Leia a entrevista completa:
Fernando e Sorocaba lançam o disco 'Acústico na Ópera do Arame' (Foto: Divulgação/Fernando Hiro

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